SC: Levantamento estima quanto cada cidade perderá com redução de ICMS; confira

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Proposta vai à votação no plenário do Senado às 14h, desta segunda-feira (13); somente em SC, a perda para este ano será de cerca de R$ 360 milhões.

Um levantamento traz a estimativa de perdas que cada município de Santa Catarina terá caso o projeto de lei que limita o teto das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobradas sobre combustíveis, energia, telecomunicações e transportes seja aprovado e sancionado.

Os dados foram coletados pela CNM (Confederação Nacional de Municípios) e divulgados pela Fecam (Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina).

O projeto vai à votação em sessão extraordinária no plenário do Senado marcada para as 14h, desta segunda-feira (13).

Somente em Santa Catarina, a perda estimada decorrente do PLP (Projeto de Lei Complementar) 18/2022, para este ano será cerca de R0 milhões.

A maior perda é registrada em ville, com um corte de R$ 31 milhões no orçamento previsto para este ano. Na sequência, está Itajaí, com perda estimada em R$ 29 milhões, Blumenau, com R$ 14 milhões, Florianópolis e Chapecó, com R$ 9 milhões cada uma.

Em 2023, a perda mais do que dobra e chega a R$ 791 milhões. Em 2024, é de R$ 870 milhões. As prefeituras de Santa Catarina estimam que o valor total da perda ultraará R$ 2 bilhões no período de dois anos e meio.

A Fecam, como entidade representativa dos 295 municípios catarinenses, emitiu nota se posicionando contra o PLP 18/2022, ou seja, para que os senadores votem pela não redução do ICMS.

Sobre o projeto de lei

O PLP 18/2022 define que combustíveis — assim como energia, transportes coletivos, gás natural e comunicações — são bens essenciais e indispensáveis. Com isso, os governos estaduais não podem cobrar acima de 17% de ICMS.

O imposto incide sobre a circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Constitui a mais importante fonte de arrecadação dos Estados, que são obrigados a rear 25% da arrecadação aos municípios.

Em conversa com o ND+, no fim de maio, o professor de Economia da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), Guilherme Alano, ressaltou que o ICMS é a maior fonte de arrecadação dos Estados.

“Se tiver essa alteração de carga tributária, é natural que tenha a diminuição no preço da bomba. Porém, ou o governo diminui os gastos ou vai cobrir com impostos de outros lugares. Se eventualmente reduzir, seria bom, mas deve aumentar a carga tributária em outras cadeias”, afirmou na ocasião.

Veja a estimativa de perdas para cada município de SC:

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Fonte: ND Mais