Deslocamento da tempestade subtropical provoca ventos persistentes, que podem superar os 100 km/h; veja detalhes do alerta.
A tempestade subtropical Yakecan avança em Santa Catarina com alerta vermelho e risco muito alto para ocorrências associadas aos fortes ventos. O Estado já registrou quedas de árvores, casas danificadas e até o tombamento de um caminhão em função da ventania.
Às 15h15 desta quarta-feira (18), o site da Celesc na internet apontava 8.440 unidades consumidoras sem energia no Estado. Os maiores números se encontram nas cidades de Monte Castelo, Rio dos Cedros, Massaranduba, Ibicaré e Petrolândia.
De acordo com a Defesa Civil estadual, a atuação e o deslocamento da tempestade pelo Litoral de Santa Catarina, no decorrer do dia, provoca ventos persistentes, com rajadas de moderada a forte intensidade.
Nas áreas entre o Litoral Sul e a Serra da Grande Florianópolis, as rajadas podem superar os 100 km/h entre esta tarde e a noite. Nas demais regiões, a intensidade máxima das rajadas podem atingir velocidades entre 65 km/h e 90 km/h nos Planaltos, Vale do Itajaí, Litoral da Grande Florianópolis e Litoral Norte.
Com o afastamento do sistema nesta quinta-feira (19), a intensidade dos ventos diminui e o risco fica às áreas litorâneas. O risco para ocorrências associadas aos ventos é alto nas áreas em laranja e muito alto naquelas em vermelho do mapa abaixo.
Confira o mapa:

Alerta para mar agitado e ressaca
Por causa da tempestade Yakecan, a região da Grande Florianópolis segue em alerta para mar muito agitado e risco de ressaca com ondas de até 5 metros. O risco de ressaca estende-se para todo o Litoral catarinense.
Além disso, a maré de sizígia, provocada pela lua cheia, colabora para deixar o mar ainda mais agitado e as ondas maiores.
No Litoral Sul e na Grande Florianópolis, as ondas têm direção Sudoeste/Sul com altura de 2 metros a 3 metros e picos de até 5 metros. No Litoral Norte, são esperadas ondas de 1,5 metros com picos de 2,5 metros.
Mudança de categoria
Anunciado inicialmente como ciclone subtropical, o Yakecan agora é, na verdade, uma tempestade. Essa mudança de categoria já havia sido alertada pela Marinha do Brasil, em uma nota emitida no dia 16 de maio.
Em primeiro momento, ele foi considerado um ciclone pelo órgão por ser uma intensa área de baixa pressão atmosférica, segundo o Climatempo.
Com o ar dos dias e as intensas rajadas de vento registradas em Santa Catarina, que aram dos 88 km/h, podendo ser maiores que 110 km/h, o fenômeno evoluiu e ganhou características de tempestades. Logo, mudou de nome por ter magnitudes maiores do que as antes anunciadas.
Fonte: ND Mais