Grupo praticava estelionatos e outras fraudes que provocaram o prejuízo de mais de R$ 200 mil na Caixa Econômica Federal.
A Polícia Federal (PF) iniciou uma operação nacional fazendo buscas por uma quadrilha em Jaraguá do Sul. A operação “Quatro aggeri” começou na manhã desta terça-feira (30) e busca desarticular uma quadrilha que praticava estelionatos e outras fraudes contra a Caixa Econômica Federal, a partir da adulteração de cheques em favor de terceiros. O prejuízo já ultraou o valor de R$ 200 mil aos cofres do banco.
Além de Jaraguá do Sul, Balneário Camboriú é outra cidade do Estado que é alvo da operação. Goiás (Goiânia) e Mato Grosso (Várzea Grande) são os outros estados envolvidos. Cerca de 20 policiais federais cumprem quatro mandados de busca e apreensão nessas cidades.
Segundo a PF, as medidas judiciais buscam provas das condutas dos autores das fraudes, tal como a apreensão de bens e documentos que possam ser usados para a execução dos crimes.
As investigações tiveram início em 2019, quando os investigados sacaram R$ 78.571,39 de um cheque emitido inicialmente com um valor de R$ 751,00, na agência da Caixa Econômica Federal de Lages, na Serra catarinense.
O inquérito policial segue em curso e poderá ser apurado o envolvimento de outras pessoas ou outros fatos criminosos que tenham relação com as atividades da quadrilha. Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e associação criminosa, cujas penas máximas, somadas, podem ultraar quinze anos de prisão.
Entenda a estratégia adotada pela quadrilha:
De acordo com a PF, a fraude era cometida da seguinte forma: os criminosos avam e adulteravam cheques autênticos emitidos por empresas e condomínios residenciais, lesando as empresas e o banco sacado.
O nome da operação, batizada de “Quatro eggeri”, do italiano “quatro ageiros”, é uma referência às características do núcleo do grupo criminoso investigado, que muda frequentemente seu local de moradia entre diferentes locais do país para praticar golpes em empresas, condomínios residenciais e bancos.
Fonte: NSC Total