Um capítulo importante da longa e tensa negociação entre o governo do Estado e os trabalhadores do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) teve fim nesta quarta-feira (22), após uma reunião entre as partes. Isso porque a SES (Secretaria de Estado da Saúde) anunciou a nova gestão do serviço, que deve ser assumida pela a Fahece (Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon).
A contratação da Fahece será feita de forma emergencial e o prazo ainda não está definido, mas os detalhes devem ser divulgados nesta quinta-feira (23) pela Secretaria de Estado da Saúde.
Enquanto isso, o SindSaúde/SC (Sindicato de Trabalhadores na Saúde) entra a noite em uma nova assembleia para avaliar as chances de paralisação no serviço por conta da falta do pagamento do 13º salário.O encontro teve início às 17h e terminou pouco depois das 19h. O coronel Diogo Bahia Losso, que representou a SES na reunião, disse que a troca de gestão no Samu já está confirmada.
A renovação com a OZZ Saúde foi “impossibilitada”, de acordo com o Estado, e quem irá assumir a partir do dia 1º de janeiro é a Fahece (Fundação de Apoio ao Hemosc e ao Cepon).
A decisão entre as partes foi confirmada nesta quarta. Losso esclarece que o ime sobre a falta de pagamento do 13º salário aos trabalhadores é uma relação trabalhista entre a OZZ e os funcionários, e que o Estado sempre pagou em dia pelo serviço. “Isso foi o que explicamos aos funcionários na reunião”, afirma o coronel.
Com a confirmação da troca de gestão, tudo indica que a OZZ Saúde utiliza a verba do 13º nas rescisões de contrato, o que aumenta a tensão para uma possível greve.Após a reunião, o SindSaúde informou que a secretaria apresentou a construção de um novo contrato para cobrir o momento de transição do Samu.
No entanto, o sindicato não deu um posicionamento oficial. “Vamos fazer uma avaliação mais completa dessa reunião na assembleia”. Essa decisão deve ser comunicada pelo sindicato ainda na noite desta quarta.
Nova assembleia avalia as chances de greve no Samu
Após a reunião, o SindSaúde informou que a secretaria apresentou a construção de um novo contrato para cobrir o momento de transição do Samu.
No entanto, o sindicato não deu um posicionamento oficial. “Vamos fazer uma avaliação mais completa dessa reunião na assembleia”. Essa decisão deve ser comunicada pelo sindicato ainda na noite desta quarta.
Entenda o caso
Na terça-feira (21) foi realizada uma assembleia para definir ações sobre a paralisação ou não dos serviços do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) em Santa Catarina.O motivo foi um anúncio feito pela OZZ Saúde na segunda (20), que informa que, caso o governo do Estado não renove o contrato, os servidores ficarão sem 13º salário.
O SindSaúde/SC falou em nota sobre as decisões tomadas na assembleia. Confira:
“Uma carta pública será entregue ao Governo do Estado e uma manifestação dos trabalhadores será feita para garantir que o executivo entenda o encaminhamento dado pelos funcionários do SAMU. Se nada for feito, um encaminhamento para greve está em aberto.
Um edital para contratação de nova empresa está em curso, mas ainda sem definição. Em meio às festas de fim de ano, em que as ocorrências costumam aumentar no serviço, não há perspectivas em relação a como ficará o contrato dos trabalhadores. No dia 31 de dezembro deve ser feita a rescisão em massa dos funcionários da OZZ, que ficarão sem contrato oficial. Até agora, o Governo do Estado não anunciou nenhuma medida para resolver a questão”.
Fonte: NDMais