‘Pode a qualquer hora desabar’, alerta Secretário sobre Avenida Beira-Rio em Araranguá

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Uma das obras mais complexas e estudadas pela prefeitura de Araranguá é a contenção da Rua Rui Barbosa, popularmente conhecida como Beira-Rio. Cada vez que chove, a pista principal cede mais, já que o barrando está descolando da calçada.

Inúmeros projetos já foram analisados, mas até o momento nenhum que venha a resolver o problema.

Agora a secretaria de Obras de Araranguá vai encomendar um novo estudo para evitar que desnível aumente ainda mais.  

“Nós contratamos uma empresa de um professor de Criciúma que fez toda a elevação da BR-101, então ele é muito capacitado. Chegou ao local e viu a sondagem e a batimetria que tínhamos. Ele não teve confiança e preferiu fazer uma nova avaliação. Como fizemos uma contratação emergencial dele (professor), buscando a solução do problema, a gente usou todo o limite da contratação emergencial. E ele nos pediu essa nova sondagem. Esse levantamento vai custar é claro. Então a gente não consegue contratar diretamente. Agora vamos lançar o processo licitatório, dessa nova sondagem. É um levantamento tanto na encosta, quanto dentro do rio, uma coisa realmente diferenciada. Já entrei em contato com algumas empresas para fazer orçamento (batimetria e sondagem). Já avisamos da abertura de licitação para que as empresas concorram. Acredito que em 30 dias tenhamos esse estudo”, explicou o secretário de Obras de Araranguá, Cristiano Coral.

Obra complexa

O secretário ainda adianta que o trabalho é minucioso e requer grande atenção. “Lembrando que não é só fazer a encosta do rio. Imagina se colocarmos um material muito pesado ali, isso romper e vir tudo para dentro rio”.

Por fim, Cristiano Coral alerta sobre o risco de não se respeitar o isolamento do local. “Tem que ser uma coisa técnica e bem-feita. Todo dia tem recalque ali. Até mandei cercar com corda, coloquei uma placa, pois o pessoal entrava no local. Parece que eles até não têm medo. Aquilo pode a qualquer hora desabar”, e comenta os próximos os da contenção, “em 60 dias acredito que saberemos o que deve ser feito ali.”

Fonte: Assessoria de Comunicação