Perícia aponta ação humana em incêndio que destruiu auditório do teatro Célia Belizária de Souza

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Incêndio aconteceu no dia 9 de setembro.

O incêndio que destruiu o auditório do teatro Célia Belizária de Souza, em Araranguá, foi provocado por ação humana. Isto é o que apontou o laudo pericial de incêndio realizado por bombeiros militares e que teve o resultado divulgado na manhã desta quarta-feira, dia 5. O prédio pegou fogo na noite do dia 9 de setembro.

O major Jihorgenes Luciano Borges e o 2° sargento Giovane Stork Teixeira foram os responsáveis pela investigação. Borges explica que o incêndio pode ter sido iniciado com uso de fósforo ou isqueiro. “O local pegou fogo em dois pontos separados, ou seja, alguém colocou fogo em dois locais diferentes. Para iniciar o fogo, tem que colocar energia externa, fizemos descartes de várias questões naturais e a única forma da energia externa para iniciar o fogo foi de chama aberta que entrou em contato com os materiais combustíveis”, explica.

Ainda segundo o laudo e conforme divulgado em imagens, toda a área de auditório e mezanino foram completamente afetadas. Além do mais, o 1° pavimento do prédio teve móveis danificados, assim como documentos. E isso fez com que as chamas se propagassem ainda para outra sala já que a divisória era composta por material combustível.  

A ação de combate ao incêndio mobilizou uma equipe com 12 bombeiros militares que utilizaram 16 mil litros de água para extinção das chamas e rescaldo. O fogo ainda danificou parte do telhado e o forro caiu. De acordo com os bombeiros, a intervenção possibilitou que as chamas não afetassem o hall de entrada e outras salas do 1° pavimento. Também o ginásio de esportes da Escola de Educação Básica de Araranguá, que fica ao lado do teatro. Já o laudo pericial será encaminhado para a Polícia Civil, para que o caso seja investigado.

“O combate evitou que as chamas no auditório se propagassem para outros pontos e para o ginásio, já que a distância é curta. Na parte superior também foi importante, porque se as chamas se propagassem o efeito seria maior. Vamos encaminhar o laudo ao órgão de estado responsável pelo imóvel e para a autoridade policial que fará uma investigação para tentar descobrir o causador do incêndio”, argumenta. 

O teatro é gerido pelo Governo do Estado, mas a prefeitura busca a municipalização da gestão. O prédio está isolado para evitar a entrada de pessoas no local.

Fonte: Engeplus