Em novo capítulo sobre o caso que culminou no primeiro pedido de impeachment de Carlos Moisés e Daniela Reinehr, Casa Civil de SC instala sindicância sobre suposta irregularidade nos procedimentos.
Uma investigação foi instalada pelo governo de Santa Catarina para apurar se houve vazamento de informações sobre a decisão que determinava a anulação do ato istrativo de concessão da equivalência salarial dos procuradores do Estado, assinado no dia 24 de novembro de 2020 pela então governadora Daniela Reinehr (sem partido). O ajuste na remuneração dos advogados do Estado ao mesmo patamar dos procuradores do Legislativo foi o fato determinado para a abertura do primeiro pedido de impeachment do governador Carlos Moisés (sem partido).
A portaria 052/2021 foi publicada na edição de quinta-feira (16) do “Diário Oficial do Estado”. Conforme o documento, assinado pelo chefe da Casa Civil, Eron Giordani, a Comissão de Sindicância Investigativa tem por objetivo “a apuração de suposto vazamento de informações, acordadas entre o Gabinete da Chefia do Executivo e a Casa Civil”.
A comissão tem dez dias para ser instalada. O prazo para conclusão dos trabalhos é de 30 dias após a instalação, podendo ser prorrogado por mais 30 dias. Três servidores públicos efetivos foram designados para constituir a comissão. São eles: Renan Moresco Pirath, técnico em atividades istrativas, lotado na Fesporte; Andréa Regina da Silva, analista técnico istrativo, lotada na Casa Civil; e Daniele Waltrick, a, lotada na Casa Civil. Pirath foi designado por Giordani para presidir a sindicância.
Fonte: ND Mais