Fica obrigatório o uso de máscaras em todos os ambientes UFSC

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Decisão foi motivada pelo decreto estadual, que coloca sob responsabilidade dos pais o uso da máscara em crianças de 6 a 12 anos

A UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) decidiu manter o uso obrigatório de máscaras em todos os ambientes da instituição. A decisão foi emitida em nota divulgada pela istração Central nesta quinta-feira (3).

A exigência será mantida em todas as unidades e níveis de ensino para todas as pessoas em atividade na UFSC.

A nota foi motivada pela publicação do decreto estadual, que coloca sob responsabilidade dos pais ou responsável o uso de máscara de proteção individual por crianças de seis a 12 anos, inclusive em ambientes onde os responsáveis não estejam, como as escolas.

O texto emitido pela instituição federal reforça que o reitor Ubaldo Cesar Balthazar já havia se manifestado em novembro sobre a dispensa do uso de máscaras em determinadas situações e reafirma que nos ambientes da UFSC permanece a obrigatoriedade.

Acrescenta, ainda, que o decreto estadual viola um artigo da Lei Federal nº 13.979/2020, quanto à obrigatoriedade do uso de máscara em estabelecimentos de ensino.

Confira os pontos destacados pela UFSC:

  • “[…] pesquisadores da Universidade que nos tem orientado sobre as medidas de gestão da pandemia nos alertaram para o risco que tal liberação representa”;
  • “Trata-se, segundo as mais respeitadas investigações em curso, do rompimento de uma das ‘camadas de proteção’ importantes à contenção do vírus da Covid-19. A imunização da população, a testagem em massa, a higienização constante das mãos, o distanciamento entre as pessoas, o monitoramento da qualidade de ar, a preferência por atividades em locais abertos/arejados, associados ao uso constante da máscara facial de boa qualidade, tipo PFF2 e bem ajustada ao rosto, compõem exemplos de tais camadas e, juntos, representam as medidas necessárias à contenção”;
  • “[…] dispensar a máscara […] é desproteger o indivíduo de uma medida barata e eficiente para redução da transmissão. Já é uma conclusão científica amplamente pacificada que o vírus é transmitido pelo ar […]. Com alta circulação viral, aumentamos também a probabilidade do aparecimento de novas variantes, que podem gerar escape vacinal”;
  • e “[…] ouvidos nossos pesquisadores e pesquisadoras, tomamos a liberdade de, em nome do nosso compromisso com a sociedade, reiterar o apelo de que tal decisão possa ser reavaliada. Lembremos que a pandemia ainda está longe de ser totalmente contida”.

Fonte: ND Mais