Diretoria de Vigilância Epidemiológica identificou que a estimativa anterior estava superestimada para a população. Público total com prioridade para receber os imunizantes está em 2.526.860.
O governo de Santa Catarina removeu 442.255 pessoas dos grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19. Agora, a população total com prioridade para receber os imunizantes está em 2.526.860. Antes, eram 2,9 milhões no grupo, segundo o balanço da NSC TV divulgado na quinta-feira (27).
Em nota, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) identificou que a estimativa anterior, que integrava o Plano Estadual de Imunização, estava superestimada para a população com comorbidades.
Segundo o órgão, os cálculos anteriores haviam sido feitos pelo Ministério da Saúde. O novo número se baseou na população atendida pela campanha de vacinação da gripe, que está em andamento no estado. Com isso, o grupo de pessoas com comorbidades saiu de 664.772 para 295.285.
O número de gestantes e puérperas também ou por revisão em Santa Catarina. Antes estava previsto 85.608 pessoas, e agora são 12.841, pois gestantes e puérperas sem alguma doença crônica associada estão temporariamente fora da população prioritária. A orientação foi reada pelo Ministério da Saúde.
Baixa procura por vacina preocupa governo
Mesmo com a atualização, restam cerca de 72,2 mil pessoas no grupo de comorbidades a serem vacinadas com a primeira dose. Mais de 9,4 mil gestantes e puérperas com doenças crônicas também não foram se vacinar, informou a Dive.
Para mudar o cenário, o superintendente de Vigilância em Saúde de Santa Catarina, Eduardo Macário, afirma que o estado faz um esforço para orientar as cidades a ampliar o número de postos, buscar as pessoas nas casas, nos registros e fazer a divulgação para a imunização.
“Não há explicação, uma questão lógica sobre a baixa procura das pessoas com comorbidades, que não seja um simples receio de que a vacina possa fazer mal, o que não é verdade. A vacina é segura e eficaz. Ou mesmo pode haver uma dificuldade de o”, disse Macário.
Números ainda podem ser atualizados
A estimativa do grupo com comorbidades ainda pode ar por novas revisões, caso as prefeituras identifiquem discrepâncias. Em Florianópolis, por exemplo, a o cálculo foi alterado.
Incialmente, o público estava baseado no Vigitel, que é pesquisa por amostragem feita por telefone no Ministério da Saúde. No entanto, como a vacinação contra gripe e as informações encontradas na rede pública de saúde indicavam para um número menor de pessoas nessa condição, o dado está sendo revisado.
Fonte: G1-SC