Araranguá
Símbolo da sabedoria, da filosofia e da pedagogia, devido à inteligência, astúcia, sensibilidade, visão e audição potentes, as corujas estão entre as aves de rapina protegidas por lei em vários países – bem como por tratados internacionais. No Brasil, maus-tratos à fauna silvestre são proibidos pela Lei 5197/67.
As corujas se reproduzem três vezes por ano, e sempre encontraram na área de convivência do SAMAE um lugar especial para fazer seus ninhos. Servidor efetivo da autarquia há sete anos, o leiturista, Bertrand Freund, também demonstra talento atuando como motorista por aplicativo (uber) e fotógrafo. Formado em Psicologia ele usou de técnica, habilidade e sensibilidade para registrar a presença da ave no estacionamento interno do SAMAE. Ali a corujinha – ou a família dela – consolidou-se como uma espécie de mascote dos trabalhadores.
A espécie que vive sob a observação de Bertrand Freund e colegas a coruja-buraqueira. Ela possui esta denominação por viver em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar sua própria cova, vive nos buracos abandonados por tatus, cachorros e em tocas de outros animais.
De porte pequeno, a coruja-buraqueira possui cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos e pernas longas. Ao contrário da maioria das corujas, o macho é ligeiramente maior que a fêmea, que são normalmente mais escuras que os machos. É uma ave tímida, por isso, vive em lugares sossegados. Durante o dia, ela cochila em seu ninho ou toma sol em galhos de árvores.
Existem vários dogmas sobre as corujas. Enquanto uns evitam as corujas, outros agem exatamente ao contrário. Os índios, por exemplo, adoram as corujas. Eles atribuem à ave o dom de dar boa sorte. Para os gregos da Antiguidade, as corujas, por causa de seus grandes olhos, eram símbolo de sabedoria.
Fonte: Assessoria de Comunicação – SAMAE – João Carlos Silva