Coronavirus tem variante nova chamada Omicron e causa preocupação

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Chama de Omicrom, a nova variante do COVID-19 traz sérias preocupações e a comunidade científica diz que essa pode ser a variante mais perigosa já registrada.

A Omicrom, originalmente conhecida como P11529 , pode ser mais transmissível e driblar o sistema imunológico. Diante disso, mais pessoas estariam expostas ao vírus, os hospitais voltariam a entrar em colapso, e claro, as atuais vacinas teriam uma proteção muito menor contra essa variante.

Vale ressaltar que o Omicrom é resultado das várias mutações já sofrida pela COVID-19. Essa variante tem 32 mutações na proteína S, conhecida como espícula, que é o que o vírus usa para se ligar as células humanas para invadir o nosso organismo.

A grande preocupação é que é justamente essa parte do vírus que na maioria das vacinas são usadas para preparar o nosso sistema imunológico contra os vírus. Diante desse contexto, quando um vírus sofre esse tipo de mutação, ele consegue atacar as células com muito mais eficiência, enquanto as vacinas, por sua vez, se tornam menos eficientes.

Se comparar a variante Delta com a Omicrom, no que tange a parte da proteína S, que é responsável por essa ligação com as células humanas, na Delta encontramos duas mutações, enquanto na Omicrom encontramos 10 mutações. Vale ressaltar que a Delta matou milhares de pessoas mundo a fora.

Muito países já adotaram medidas de restrições para ageiros vindos do sul da África, Botsuana, Essuatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue e Moçambique.

A Anvisa recomenda medidas de restrições e cabe ao Brasil adotá-las ou não.

Taxa de Transmissão

Apesar das poucas informações disponíveis, dados preliminares apontam a variante com uma taxa de transmissão maior que as demais já registradas. O número reprodutivo da Omicrom está em 2, ressalta-se que quando tal número supera 1, significa que a epidemia está fora de controle e aumentará exponencialmente.

Confira o gráfico publicado pelo jornal “Financial Times” no que tange a taxa de transmissibilidade da nova variante em comparação com as outras.

É importante ressaltar que esse gráfico está concentrado na África do Sul, onde a população vacinada até o momento é de 24%. Diante disso, os especialistas não conseguem saber se o mesmo se repetiria em populações com taxas muito mais elevadas, como a do Brasil, por exemplo.

Apesar de concentrada na província de Gauteng, no norte da África do Sul, ela já foi detectada em Israel, Hong Kong e Botsuana. Informações extra oficiais afirmam que até na Bélgica ela já foi encontrada.

O cenário é preocupante, no entanto, a comunidade científica alerta que, apesar de ser uma má notícia, isso não significa que voltamos a “estaca zero”, mas significa que há sim uma real preocupação com essa variante e com possíveis outras variantes que possam surgir.

Fonte: Redação