Cerca de 120 plantas já ganharam sinalização e catalogação na Praça Hercílio Luz, na região central.
A Fundação Ambiental do Município de Araranguá (Fama) iniciou o projeto Conhecendo para Preservar. A iniciativa tem como objetivo prover informações para a população sobre as espécies das árvores plantadas em espaços públicos. E, desta forma, incentivar a preservação do meio ambiente. Cerca de 120 plantas já ganharam sinalização e catalogação na Praça Hercílio Luz, na região central, por meio de uma placa com QR Code.
Um celular com câmera e o à internet. Esses são os dois itens necessários para que moradores e visitantes da cidade possam conhecer um pouco mais sobre as 38 espécies já identificadas dentro do projeto. O o rápido informa o nome popular e científico, origem, distribuição geográfica e características da árvore. Além disso, conta com uma foto ilustrativa para que a pessoa consiga identificar a planta.
Irene da Silva, de 59 anos, trabalha na Praça Hercílio Luz há 23 anos como agente de limpeza pública. Segundo ela, a iniciativa da catalogação é um despertar para o conhecimento. “Tem uma árvore de hibisco que eu já sabia, mas não conhecia informações completas como o QR Code mostra. É um projeto inovador, faz a gente ter interesse e curiosidade”, enfatizou.

A instalação das placas QR Code iniciou no dia 20 de maio deste ano. A intenção da prefeitura é espalhar por toda cidade de Araranguá, nas árvores plantadas em espaços públicos. Estima-se que o município tenha 58 espécies diferentes. “Ainda estamos no processo de identificar esses gêneros, mas pelo o que já levantamos, temos mais 20 tipos de plantas em evidência, entre nativas e exóticas”, explicou o biólogo da Fama e responsável pelo desenvolvimento do projeto, João Rosado.
Sensibilidade
De acordo com o diretor e superintendente da Fama, Maureci Rodrigues, o Conhecendo para Preservar proporciona sensibilidade à população. “Com as informações oferecidas por meio do QR Code, as pessoas também conseguem entender mais sobre cortes de árvores. Por exemplo, se é uma espécie exótica invasora, o morador vai ter a certeza que a planta poderia sim ter sido tirada dali. Caso contrário, poderá se pronunciar a respeito”, salientou.
Segundo Rosado, a resposta do público está sendo muito positiva. “Nós encontramos várias pessoas na praça apontando a câmera do celular para o QR Code e também já fomos bastante elogiados. Já temos professores de escolas interessados em realizar trabalho de educação ambiental com os alunos”, salientou.
Fonte: TN Sul