No mapa de risco de SC, tem mudança, e para melhor; confira

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Quatro regiões aram do nível alto (Amarelo) para o nível Moderado (azul) no mapa; veja detalhes de transmissibilidade e rede de atenção.

Tem mudança no mapa de risco da Covid-19 de Santa Catarina esta semana. E para melhor. Segundo o último balanço divulgado pelo Governo do Estado, neste sábado, dia 12, quatro regiões aram do nível Alto (amarelo) para Moderado (azul).São elas: Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Grande Florianópolis e Xanxerê.

Para as demais regiões, não houve mudança de classificação. Lembrando apenas que ainda não estava valendo a desobrigação de uso de máscaras no Estado. A partir deste sábado é que ou a valer.

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Portanto, agora, nove regiões estão no Azul: Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Vale do Itapocu e Xanxerê. Oito regiões estão no nível Alto (cor amarela): Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Meio Oeste, Nordeste, Oeste, Planalto Norte e Serra Catarinense.

Quanto à Gravidade, composta por dois indicadores – número de óbitos de Covid-19 acumulados nos últimos 7 dias por 100 mil habitantes e a tendência de curto prazo (3 semanas) para ocorrência de novos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave – doze regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Meio Oeste, Oeste, Serra Catarinense e Xanxerê.

Outras cinco regiões foram classificadas no nível Grave (laranja): Extremo Oeste, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte e Vale do Itapocu. No último mapa (5/3), no entanto, eram oito regiões no grave.

Gravidade

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No item Transmissibilidade (veja mapa abaixo) é medido o nível de disseminação da Covid-19 população, de acordo com as Regiões de Saúde. É composta por dois indicadores: o número de casos ativos (infectantes) por 100 mil habitantes e o número de reprodução efetivo da infecção (Rt).

Nesta dimensão, doze regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Nordeste, Planalto Norte, Vale do Itapocu e Xanxerê. Outras cinco regiões foram classificadas no nível de Alto (amarelo), Alto Vale do Rio do Peixe, Extremo Oeste, Meio Oeste, Oeste e Serra Catarinense.

No último relatório, dia 5 de março, apenas três regiões haviam sido classificadas como nível Moderado (azul); outras doze no nível de Alto (amarelo) e duas no nível Grave (laranja).

Transmissibilidade 

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Já o quesito Proteção Específica (veja mapa abaixo) busca expressar o impacto de ações voltadas para redução da ocorrência de formas graves da Covid-19 na população em geral e em grupos mais vulneráveis, substituindo a dimensão Monitoramento. Ela é composta pelos indicadores de cobertura vacinal do esquema primário de vacinação contra a Covid-19 na população geral (duas doses ou dose única) e da cobertura da dose de reforço na população com 60 anos ou mais de idade.

Quatro regiões foram classificadas como nível Moderado (azul): Alto Uruguai Catarinense, Extremo Oeste, Meio Oeste e Oeste. Outras doze regiões foram classificadas no nível Alto (amarelo), Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Nordeste, Planalto Norte, Serra Catarinense, Vale do Itapocu e Xanxerê, e uma região foi classificada no nível Grave (laranja), Médio Vale do Itajaí.

Proteção Específica

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Por fim, a dimensão Capacidade de Atenção mostra o grau de comprometimento da rede de atenção de alta complexidade para prestar atendimento a pacientes com quadros graves de Covid-19. É composta pelo indicador de taxa de ocupação de leitos de UTI Adulto para tratamento de Covid-19 em relação ao total de leitos de UTI Adulto disponíveis no Estado.

Nesta dimensão, observou-se um total de doze regiões com a capacidade de atenção Moderada (azul), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto abaixo de 20%, Alto Uruguai Catarinense, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Foz do Rio Itajaí, Grande Florianópolis, Laguna, Médio Vale do Itajaí, Planalto Norte, Vale do Itapocu e Xanxerê.

Outras quatro regiões estão com a capacidade de atenção Alta (amarelo), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto entre 20 e 40%, Extremo Oeste, Meio Oeste, Nordeste e Serra Catarinense e uma região apresenta uma capacidade de atenção Grave (laranja), com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 adulto entre entre 40 e 60%: Oeste. No último mapa, porém, não havia nenhuma região no grave neste aspecto de capacidade da rede hospitalar.

O governo do Estado fez questão de frisar que tem um plano de contingência para pronta disponibilização de leitos de UTI para atendimento de pacientes com Covid-19, tanto adulto quanto pediátrico, caso seja necessário, assim como mantém os leitos disponíveis para tratamento de demais patologias. Portanto, mesmo com a disseminação da variante Ômicron por todo o Estado, não existe comprometimento da capacidade de atenção de alta complexidade no momento.

Capacidade de Atenção

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Com o avanço da variante Ômicron do vírus SARS-CoV-2, cuja transmissão comunitária foi estabelecida em Santa Catarina na segunda quinzena de dezembro de 2021, o número de casos ativos ou de 4.508 no dia 31 de dezembro para 80.251 no dia 29 de janeiro, representando um aumento de 1.680% em um único mês. A partir de então, o número de casos ativos vem reduzindo de forma sustentada por 6 semanas consecutivas, chegando a 9.306 em 11 de março de 2022, representando uma redução de 88% em relação ao pico de casos ativos registrados no dia 29 de janeiro.

Fonte: ND Mais